quarta-feira, 30 de maio de 2012

O JOGO CRIA ORDEM E É ORDEM.



A adoção de características lúdicas no relacionamento em sala de aula também encontra resistência. Talvez a principal delas seja a crença equivocada de que o brinquedo e o jogo trazem em si “elementos perturbadores da ordem” levando a atitude de indisciplina. Muito ao contrário dessa crença generalizada, é citando (Huizinga), o verdadeiro jogo em si “cria ordem e é ordem”. Uma ordem muito mais eficaz porque é aceita pelo grupo e elaborada conjuntamente.  Ao jogar o seu próprio jogo, o professor está exercitando o lado do poder, é preciso que se entenda a sala de aula como sendo, como todo espaço, um espaço político, onde também pode ser jogado e “jogo

terça-feira, 29 de maio de 2012

A CRIANÇA A EDUCAÇÃO E O BRINQUEDO.


Considerando o brinquedo e a realidade da criança relativa a intenção dos adultos, devemos lembrar que o brinquedo tornou-se, hoje um objeto de consumo, numa sociedade que propõe qualquer objeto para ser consumido como brinquedo. Esse objeto se transforma em “falso jogo” e traz a superfície à oposição entre o jogo e o trabalho, o objetivo lúdico (brinquedo) comprado tem como destino satisfazer a necessidade imediata (tão logo preenchidas essas necessidades, vai-se em busca de outra nova necessidade).

Por isso, supervaloriza a produção e acrescenta – se a publicidade, a qual tirando proveito da confusão entre o real e o imaginário, exibe sedutoramente o absoluto da satisfação, futura, para que aí se introduza o germe da decepção. Satisfeita com o brinquedo, a criança não joga mais, não explora, não cria nem representa concretamente seu pensamento.

E de fato compreender que o conteúdo do brinquedo não determina a brincadeira da criança, ao contrário o ato de brincar (jogar, participar) é que revela o conteúdo do brinquedo.
A criança ao puxar qualquer coisa torna-se cavalo; ao brincar com areia torna se pedreiro; ao se esconder torna-se guarda, nada é mais interessante para a criança que associar os materiais heterogênicos: pedras, bolinhas, papéis, madeiras, todos eles têm significado para ela. Um simples pedacinho de madeira, uma pilha ou uma pedrinha um papelzinho em sua solidez, no monolitismo de sua matéria, reúnem uma exuberância das mais diversas figuras.

O brinquedo faz parte da criança, simboliza a relação, pensamento ação, e, sob esse ponto constitui provavelmente, a matriz de toda a atividade lingüística, a tornar possível o uso da fala, do pensamento e a imaginação. O primeiro brinquedo utilizado pela criança é seu próprio corpo, que começa a ser explorado nos primeiros meses de vida; em seguida ela passa objetos do meio que produzem estimulações auditivas ou cinestésicas. A partir daí o brinquedo estará sempre na vida da criança, do adolescente e mesmo do adulto.

O mundo do brinquedo é um mundo composto, que representa o apego, à imitação, a representação e não aparece simplesmente como uma exigência indevida, mas faz parte da vontade de crescer e se desenvolver, ao brincar com bonecas ou utensílios domésticos em miniatura, uma criança exercita a manipulação dos objetos, compondo-os e recompondo-os, designando-lhes um espaço e uma função, dramatizando suas próprias relações o eventualmente seus conflitos, gritos com as bonecas, usando as mesmas palavras da mãe, para descarregar sentimentos de culpa; acaricia e afaga-as para exprimir suas necessidades de afeto, pode escolher uma delas para amar ou odiar de modo especial, caso a boneca lembre o irmãozinho amado, ou do qual tem ciúme.

Os brinquedos terão sentido profundo se vierem representados pelo brincar. Por isso a criança não cansa de pedir aos adultos que brinquem com elas, estes, quando brincam com as crianças, tem a vantagem de dispor de uma experiência mais vasta mais rica, podendo ir mais longe com a imaginação, aumentando com isso seu coeficiente, não só de informações intelectuais, mais de nível lingüístico, por exemplo, quando brinca de construção o adulto sabe calcular melhor as proporções e equilíbrio.
Possui um repertório mais rico do ponto de vista lingüístico, e por isso ganha em organização, direção e abre novos horizontes.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Brinquedos pedagógicos




Todos feitos com material de sucata,ou seja,caixas,garrafas pet,garrafas d yogurte,etc.

Jogos para sala de aula



É de grande importância o uso de jogos na sala de aula, proporcionando uma forma de aprendizagem mais agradável e ajudando no desenvolvimento de várias áreas importantes na vida de uma criança. Disponibilizamos aqui algumas dicas de jogos:
Após uma aula sobre determinado tema, é interessante utilizar o jogo das perguntas para memorizar.

JOGO DE PERGUNTAS

Divide-se a turma em duas equipes, a professora dará dicas para as equipes adivinharem a palavra.

Exemplo:
O tema da aula foi sobre os estados do Brasil, a professora escolhe “São Paulo” para as equipes adivinharem e dá pistas referentes à matéria dada em aula pra que elas descubram:
“Localiza-se no Sudeste”;
“Grande concentração urbana”.

Assim, todos da equipe pensam em conjunto, lembram do que ouviram na aula, memorizam, se arriscam a dizer a resposta, entre outros fatores que ajudam no desenvolvimento do aluno.

Para os principiantes na leitura e na escrita, há jogos que ajudam a treinar, assimilar e pensar:

JOGO DAS LETRAS
Uma pessoa ou equipe escolhe um tema e várias palavras referente a esse tema, a outra pessoa ou equipe precisa adivinhar quais são as palavras em um tempo determinado. Mas, quem escolhe  as palavras,  pode dar dica de quantas sílabas têm, quantas vogais e consoantes, e quem tem que adivinhar tem um determinado número de chutes.

Exemplo:
Tema – Escola.
Palavras escolhidas: quadro, carteira, mochila, cantina.
Dicas: a primeira palavra possui apenas duas sílabas, a segunda palavra tem 4 vogais, a terceira palavra tem 4 consoantes,  a última tem 2 “n”
O outro grupo tem dois minutos para adivinhar, de acordo com as dicas, e tem duas chances de chutar duas letras a cada palavra, exemplo: “a primeira palavra tem letra U? E letra I?”, após usar  os dois chutes, não tem mais chances, precisa dizer qual é a palavra.

  Para treinar a escrita, a leitura e a criatividade:

JOGO DAS HISTÓRIAS

Cada um pega uma folha e começa a escrever uma história sobre qualquer tema. Após a professora mandar trocar, a folha de cada um deve ser passada para o lado. Assim que receber um folha que a outra pessoa já tinha começado uma história, você deve continuá-la. Mas como o tempo vai ser curto, não vai ter como ler a história desde o início. Então,  a regra é ler apenas a última frase que a outra pessoa escreveu, continuar a história e assim sucessivamente. Todas as folhas precisam passar por todos, até que chegue na mão de quem começou. Para essa organização, a melhor maneira é que o jogo seja feito em um círculo. Quando a folha certa chegar na mão de cada um, todos precisam ler, e quem achar a sua história interessante ou engraçada, lê em voz alta para a turma toda.

São interessantes, também, os jogos de quebra cabeça, ligues os pontos, palavras-cruzadas, para entender, aprender e memorizar determinado assunto:

QUEBRA-CABEÇA

Ao ensinar sobre um assunto, faça um quebra-cabeça com um desenho referente a esse tema.

Exemplo:
Tema: Corpo humano / ossos
O quebra-cabeça tem todos os ossos do esqueleto e as crianças precisam juntar corretamente para chegar ao objetivo

PALAVRAS-CRUZADAS
Também referente a um certo tema, com enigmas e dicas para que se chegue até a palavra correta.
O educador prepara uma palavra cruzada e dá as dicas para o aluno. Para ter um ponto de partida, é possível que uma das palavras já esteja preenchida.

Exemplo:
Tema - Animais
Faça a palavra cruzada e coloque as dicas:
1.Mamífero, domesticado


  Para ajudar na matemática, no raciocínio lógico e rápido, de uma forma bem dinâmica:

JOGO DOS CARTAZES

É preciso que cada criança tenha um cartaz com um número, que vai depender da quantidade de alunos e a professora precisa de um apito.
A turma é dividida em dois grupos, mas os números em cada grupo precisam ser aleatórios, não podem ser consecutivos. A professora determina o objetivo e apita para os alunos se organizarem.

Exemplo:
O grupo 1 precisa se organizar para que a soma dos cartazes dê “12”, e o grupo 2 se organiza para que a subtração dê “6”, se for preciso que alguém saia do grupo para que o resultado dê certo, a criança sai e se junto ao grupo  dos que estiverem fora e esses precisam multiplicar o número dos cartazes e dar o resultado.

A professora determina o tempo para que os alunos se organizem e isso pode ser aplicado também como uma gincana.  O grupo que acertar passa para próxima fase, ou podem ser aplicadas recompensas para o grupo que conseguir; isso cabe à professora avaliar se é necessário ou não.


  Há dinâmicas que ajudam as crianças a se relacionar melhor e perder a timidez:

JOGO DA VIRTUDE

A turma senta em uma roda,  todos precisam de um papel e uma caneta. Cada um vai escrever no papel uma virtude (qualidade) da pessoa que está à direita, mas sem identificar quem é. Após todos escreverem, a professora recolhe, mistura todos, e abre um por um e lê para todos. Aí,  as crianças vão tentar identificar a quem pertence tais características. O mais votado pega o papel e guarda até o fim do jogo.
Quando todos já estiverem com um papel na mão, falarão se concordam, ou não, com o que está no papel e identificarão no próprio ponto de vista qual a sua maior qualidade. Depois, a pessoa da direita vai falar o que colocou e por quê. No final, é importante que o educador explique a importância de reconhecer as virtudes das pessoas.

  Para raciocínio lógico e uma melhor percepção:

JOGO DAS CORES

A professora distribui uma folha com o contorno de um desenho, e divide esse desenho em subdivisões (variam de acordo com a idade da criança; para as mais novinhas, indicam-se divisões de  6 partes), e cada um vai ter 4 cores diferentes de lápis, canetinha ou giz de cera. O objetivo é colorir o desenho, mas cada subdivisão precisa ser de uma cor diferente, que não pode ser igual às cores que estão pintadas ao lado, ou seja, as cores não podem se encontrar.

  Para ajudar na memorização:

JOGO DA SEQUÊNCIA

A professora escolhe um tema e cada aluno precisa falar uma palavra referente ao tema e o próximo da roda precisa falar o do amigo, o dele, e assim por diante.
Exemplo:
Tema - Fui à praia e levei...
1º aluno: protetor solar.
2º aluno: protetor solar, óculos.
3º aluno: protetor solar, óculos, guarda-sol.

  Os jogos recreativos também podem ajudar na participação em grupo e na rapidez:
Pique-bandeira, Cabo de Guerra, Gincanas, Corre Cutia etc.

domingo, 27 de maio de 2012

O JOGO INSTRUMENTO DE FORMAÇÃO OU ALINEAÇÃO?


“A liberdade de ação do jogador a separação do jogo em limites de espaço e tempo, a incerteza que predomina, o caráter improdutivo de não criar nem bens nem riquezas em suas regras” Sabe – se que existe hoje uma certa confusão com relação à natureza do jogo, seja ele fruto de uma prática social, fenômeno psicológico ou cultural. Às vezes o jogo surge na vida cotidiana como um fato positivo ou mesmo de caráter formador ou mesmo como expressão máxima de lazer determinante, da folga, da alienação e do próprio consumismo.

Nos dias de hoje é difícil uma criança de qualquer classe social, encontrar no convívio familiar uma vivência de alegria, de participação e de comunicação de afetividade. Muitas vezes os pais sobrecarregados pelos encargos do dia a dia e pelas preocupações, não têm forças ou coragem de estar ao redor de seus filhos para brincar com eles ou proporcionar-lhes divertimento sadio. Um muro de indiferença quando não um clima de hostilidade, parece levantar-se entre eles, e os filhos acabam perdendo a confiança afetuosa e as incompreensões são constantes.

Konrad Lorenz, em oito pecados mortais da civilização, afirma que a excessiva competição ou a corrida da humanidade cegaram o homem e todos os valores reais, tirando-lhe o tempo e a possibilidade de refletir sobre si e sobre sua verdadeira condição, afrouxando os sentimentos e os afetos mais profundos.
Como fruto dessa corrida desenfreada surge uma massa cansada descomprometida, sem nenhuma iniciativa para relacionar-se, recebendo passivamente tudo que lhe é imposto e comportando-se como se as razões exteriores fossem seus motivos internos da ação.

sábado, 26 de maio de 2012

A ORIGEM DOS JOGOS.


Os jogos olímpicos celebrados de 04 em 04 anos, em Olímpia, na Elida, foram inaugurados na primavera de 1896, eram disputados em honra a Júpiter e era incontestável o grau de adiantamento e esplendor que a Educação Física atingia na Grécia Antiga, isto fazia com que cada grego procurasse ser um atleta e, portanto, um herói, um semideus, visando o seu aperfeiçoamento físico. Estes jogos surgiram em grande parte pelos esforços do esportista e educador francês, barão Pierre de Coubertin pedagogo e historiador deu inicio também aos jogos da modernidade.
Os planos para a realização dos jogos modernos começaram em 1894 com a fundação do Comitê Olímpico Internacional (COI), com sede central na cidade Suíça de Lauseane, e recebeu ajuda de organizações desportivas e de indivíduos de vários paises europeus. Atualmente tem reconhecido 186 comitês olímpicos nacionais.
O comitê registrou os princípios competitivos e escolheu Atenas (Grécia) como sede dos primeiros jogos olímpicos da era moderna, sede esta que é escolhida pela COI normalmente com seis anos de antecedência.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A importância do brinquedo


Os brinquedos são considerados importantes aliados no processo de aprendizagem das crianças, em especial as que apresentam certa deficiência.  Através do brincar, a criança desenvolve elementos fundamentais na formação da personalidade, visto que aprende, experimenta situações, organiza suas emoções, processa informações, constrói autonomia de ação, entre outros.

 Ressalta-se que o brinquedo a ser utilizado pela criança deficiente, não é diferente de um brinquedo utilizado por qualquer outra criança. Os brinquedos não são especiais, mas o momento de seleção deles é de extrema importância.

O ideal é que a seleção seja realizada de acordo com o nível de desenvolvimento motor e cognitivo da criança. Segundo pesquisadores, nem sempre a idade sugerida na embalagem do brinquedo condiz com a capacidade motora e cognitiva da criança. Tudo tem que ser muito bem avaliado e planejado de forma bem coerente, atingindo o objetivo que um determinado brinquedo propõe bem como desenvolver a capacidade motora.

Baseado na maturidade cerebral, a criança apresenta habilidades motoras íntegras e com isso tem iniciativa de ir até o brinquedo e explorá-lo de diversas maneiras. Crianças que apresentam deficiência geralmente não apresentam essa capacidade. A participação dos pais e professores é fundamental, visto que eles apresentam a elas o complexo mundo das brincadeiras, auxiliando-as a explorar o brinquedo da melhor forma possível.

A questão do brincar é tão séria, que um dos princípios da Declaração Universal dos Direitos da Criança diz que: “Toda criança têm direito à alimentação, habitação, recreação e assistência médica! Sugere-se que toda pessoa em especial, pais e profissionais que fazem parte da formação de uma criança, tenham em mente o quanto é importante repensar na forma de apresentar, oferecer, ou proporcionar certo brinquedo ou uma brincadeira à criança, avaliando o que poderá lhe proporcionar.

domingo, 20 de maio de 2012

A FUNÇÃO PEDAGÓGICA DO JOGO.



É muito comum ouvirmos dizer que “os jogos não servem para nada e não têm significação alguma dentro das escolas, a não ser na cadeira de educação física”. Tal opinião está muito ligada a pressupostos da pedagogia tradicional, que exclui o lúdico de qualquer atividade séria ou formal.

Sabemos que a criança fica reconhecida pelo fato de ter se esforçado e não apenas ter repetido: mais tarde compreenderemos que tudo o que fizemos com ela e por ela não trará retorno no exato momento porém a longo prazo, compreenderemos que valeu muito a pena ter lutado sem medir esforços e que o esforço difícil e a tensão, vai culminar na alegria de compreender, pois a criança não é apenas um ser de capricho e dispersão, mas quer entrar vivamente no jogo, mesmo se não puder lá chegar se não com o auxilio externo. Ela gosta do difícil, das vitórias penosas, ainda quando se deixa arrastar pelo fácil, pelo divertido, pelo engraçado. Podemos acreditar na seriedade da criança que aspira a grandeza, num anseio que o adulto tem a certeza de poder manter ainda.

O estado de homem é belo para aquele que o atinge com todas as forças da infância. Ao referir-se a intervenção do professor na prática da pedagogia tradicional, não queremos dizer que deve haver rigidez absoluta, insistência no pavor, no medo, no sacrifício, muito menos no livresco, no gratuito desprovido de qualquer significação, mas no equilíbrio entre o esforço, a busca, a disciplina como prazer e a satisfação.

Conduzir a criança à busca, ao domínio de um conhecimento mais abstrato misturando habilmente uma parcela de esforço com uma leve dose de brincadeiras transformaria o trabalho, o aprendizado num jogo, bem sucedido momento em que a criança mergulha profundamente sem se dar conta disso.
É preciso não esquecer que o objetivo da escola é transmitir o conhecimento historicamente acumulado e é por isso que fazemos constantemente uso da reflexão ,inteligência , adaptações e a capacidade de solucionar problemas, não medindo para tanto o esforço ,prazer, instrução e diversão para uma educação que será sinônimo de vida, educação para a vida.


terça-feira, 15 de maio de 2012

A função pedagógica do jogo.


É muito comum ouvirmos dizer que “os jogos não servem para nada e não têm significação alguma dentro das escolas, a não ser na cadeira de educação física”. Tal opinião está muito ligada a pressupostos da pedagogia tradicional, que exclui o lúdico de qualquer atividade séria ou formal.

Sabemos que a criança fica reconhecida pelo fato de ter se esforçado e não apenas ter repetido: mais tarde compreenderemos que tudo o que fizemos com ela e por ela não trará retorno no exato momento porém a longo prazo, compreenderemos que valeu muito a pena ter lutado sem medir esforços e que o esforço difícil e a tensão, vai culminar na alegria de compreender, pois a criança não é apenas um ser de capricho e dispersão, mas quer entrar vivamente no jogo, mesmo se não puder lá chegar se não com o auxilio externo. Ela gosta do difícil, das vitórias penosas, ainda quando se deixa arrastar pelo fácil, pelo divertido, pelo engraçado. Podemos acreditar na seriedade da criança que aspira a grandeza, num anseio que o adulto tem a certeza de poder manter ainda.

O estado de homem é belo para aquele que o atinge com todas as forças da infância. Ao referir-se a intervenção do professor na prática da pedagogia tradicional, não queremos dizer que deve haver rigidez absoluta, insistência no pavor, no medo, no sacrifício, muito menos no livresco, no gratuito desprovido de qualquer significação, mas no equilíbrio entre o esforço, a busca, a disciplina como prazer e a satisfação.

Conduzir a criança à busca, ao domínio de um conhecimento mais abstrato misturando habilmente uma parcela de esforço com uma leve dose de brincadeiras transformaria o trabalho, o aprendizado num jogo, bem sucedido momento em que a criança mergulha profundamente sem se dar conta disso.

É preciso não esquecer que o objetivo da escola é transmitir o conhecimento historicamente acumulado e é por isso que fazemos constantemente uso da reflexão ,inteligência , adaptações e a capacidade de solucionar problemas, não medindo para tanto o esforço ,prazer, instrução e diversão para uma educação que será sinônimo de vida, educação para a vida.

É comum observarmos entre o trabalho, um jogo que numa sociedade marcada pela reprodução e pelo domínio de classes enquanto para uma classe privilegiada o conhecimento fornecido pela escola se caracteriza muito mais pelo jogo (condições normais e naturais de aprender) a classe menos favorecida o trabalho jogo torna-se tão distante a realidade do aluno, que leva-o ao desprazer, ao penoso, conseqüentemente ao fracasso, ao abandono e à reprovação em massa. Ainda podemos observar que o sistema de educação, a escola e os métodos estão afastados do cotidiano do educando, principalmente dos mais pobres que no desespero buscam a escola como um ponto de lazer, alegria e prazer para se viver bons momentos de suas vidas e, no entanto são massacradas, discriminadas e muitas vezes assassinadas.

Tudo isso em nome de um sistema de poder e dominação. É preciso tentar buscar novos horizontes, buscar a coragem destes educandos para dentro da sala de aula e que ela possa se sentir querida e privilegiada e o lúdico pode ser uma alternativa.

http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-importancia-dos-jogos-nas-series-iniciais-385913.html

domingo, 13 de maio de 2012

Os jogos e brincadeiras tradicionais.


Os jogos tradicionais são aqueles que por suas características de fácil assimilação, desenvolvimento de forma prazerosa, aspectos lúdicos e função em seu contexto, foram aceitos coletivamente e preservados através dos tempos, transmitidos oralmente de uma geração a outra. Pois foi vendo, ouvindo e participando que crianças de várias gerações aprenderam e ensinaram, usufruíram e nos legaram estas atividades que nós, educadores chamamos de jogos tradicionais.

Os jogos tradicionais geralmente são criados pela criança e para a criança que no mundo lúdico encontrará equilíbrio entre o real e o imaginário, alimenta sua vida interior, descobre o mundo, torna-se operativa, pois quando brinca, a criança está tomando uma certa distância da vida cotidiana, e entrando no mundo do imaginário.

As brincadeiras de faz de conta, os jogos de construção e aqueles que possuem regras, jogos tradicionais, didáticos e corporais proporcionam a ampliação dos conhecimentos infantis por meio da atividade lúdica, por meio de jogos e brincadeiras os professores podem observar e constituir uma visão dos processos de desenvolvimento das crianças em conjunto e de cada uma em particular, registrando suas capacidades de uso das linguagens assim como de suas capacidades sociais e dos recursos afetivos e emocionais que as crianças dispõem, pois brincar leva a criança a tornar-se mais flexível e buscar alternativas de ação.

“O jogo é para a criança um fim em si mesmo ele deve ser para nós um meio de educar, de onde seu nome jogo educativo que toma cada vez mais lugar na linguagem da pedagogia maternal (Girard, 1908, pg.199)”Assim sendo o jogo propicia a diversão, o prazer e o equilíbrio emocional quando o jogo é adotado de natureza livre parece incompatibilizar-se com a busca de resultados, típicos de processo educativos, basta, no entanto o professor encontrar em cada jogo um objetivo para se trabalhar em sala de aula.

http://www.artigonal.com/educacao-artigos/a-importancia-dos-jogos-nas-series-iniciais-385913.html

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A importância dos jogos educativos


Crianças que possuem dificuldade de concentração e de aprendizagem, podem ter um resultado muito mais satisfatório quando o método para ensinar são os jogos. Eles estimulam o aluno, o motivam, despertam a curiosidade, proporcionando uma forma de aprender que é prazerosa, de maneira lúdica, bem diferente dos resultados de uma aprendizagem sob “pressão”. Outro ponto importante é a maneira com que os jogos influenciam no desenvolvimento da agilidade, da concentração e do raciocínio. Contribuem para um desenvolvimento intelectual, pois precisam pensar, tomar “decisões”, criar, inventar, aprender a arriscar e experimentar. Dependendo da maneira com que os jogos são aplicados, podem ajudar também no comportamento em grupo, nas relações pessoais e na ajuda coletiva.

Para crianças em processo de alfabetização, os jogos permitem com que elas assimilem melhor e se familiarizem com as letras, os números, as formas, as cores e desenvolve a percepção de que existe uma lógica. Como brincam com tudo, e a todo instante, é importante a presença de jogos que, além de proporcionar uma boa brincadeira, sirva para o seu desenvolvimento, e as faça ver o aprendizado como algo interessante.

Há uma grande importância em “brincar”; crianças que não brincam podem desenvolver grandes dificuldades e frustrações no decorrer da vida. Hoje, o modo acelerado de se viver influencia na forma de aprendizagem das crianças, pois possuem a agenda cheia de atividades, vivem atarefadas, exaustas, não têm mais paciência e acabam perdendo a essência da brincadeira.

Consequentemente, isso influencia na maneira de agir diante de algumas situações, corta a imaginação e a criatividade, a criança não tem mais o prazer de sentar para jogar um jogo de tabuleiro, jogo de cartas, os pais não  têm mais tempo para jogar junto com os filhos, tempo de desenvolver atividades diferentes e tudo isso afeta no aprendizado.

Por isso, é importante a liberdade para as brincadeiras, o espaço e o incentivo dos pais e dos  educadores. Os jogos educativos permitem essa liberdade, a criança mesmo estando no seu tempo livre, desenvolve atividades intelectuais, cognitivas, de uma forma divertida.  E os jogos também facilitam a forma de educar, fazendo com que a sala de aula seja um ambiente agradável. A escola precisa ser um lugar onde as brincadeiras não perdem a vez.

A disciplina também pode ser desenvolvida através dos jogos, pois é necessário ter uma ordem para  efetuar a atividade e quando há um interesse pelo que está sendo apresentado, a criança contribui para essa ordem. Sendo assim, o tema, por mais difícil de ser ensinado e compreendido, é melhor absorvido quando há o interesse, a curiosidade e a disciplina e em todos esses aspectos os jogos educativos podem contribuir.

http://jogos-educativos.info/mos/view/A_import%C3%A2ncia_dos_jogos_educativos/